Close Menu

    Subscribe to Updates

    Receba as últimas notícias do Fatos do Brasil sobre política, economia e tudo que você precisa saber.

    O que há de novo

    Entre agulhas e ações penais

    18 de abril de 2025

    Operação prende seis suspeitos de manipular jogos de futebol

    10 de abril de 2025

    PF faz operação contra desvios de dinheiro público destinado à saúde

    10 de abril de 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Fatos do BrasilFatos do Brasil
    Demo
    • Página inicial
    • Brasil
    • Economia
    • Esportes
    • Estados

      Sargento da PMRJ tem prisão preventiva decretada por matar feirante

      10 de abril de 2025

      Celular Seguro começa a emitir alerta de bloqueio de aparelhos

      10 de abril de 2025

      PF e Exército apuram irregularidades em clubes de tiro no sul do RJ

      27 de março de 2025

      Prefeitura do Rio retira projeto de força municipal armada da Câmara

      27 de março de 2025

      Contra o sarampo, Rio terá vacinação na Central do Brasil

      27 de março de 2025
    • Saúde
    • Política

      Entre agulhas e ações penais

      18 de abril de 2025

      PF faz operação contra desvios de dinheiro público destinado à saúde

      10 de abril de 2025

      Motta diz que Câmara vai priorizar PEC da Segurança Pública

      10 de abril de 2025

      Greve de fome: Glauber acampa na Câmara após Conselho votar cassação

      10 de abril de 2025

      Juscelino Filho oficializa demissão do Ministério das Comunicações

      10 de abril de 2025
    Fatos do BrasilFatos do Brasil
    Home»Economia»BC vê alta de expectativas de inflação e não indica corte de juros
    Economia

    BC vê alta de expectativas de inflação e não indica corte de juros

    Na última reunião, Selic caiu 0,25 ponto, para 10,5% ao ano
    fatosBy fatos15 de maio de 2024Nenhum comentário
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) mostrou preocupação com as expectativas de inflação acima da meta e, em meio a um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto anteriormente, não prevê novos cortes na taxa Selic, os juros básicos da economia. Para os membros do colegiado, a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa “serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

    “O comitê, unanimemente, avalia que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas desancoradas demandam maior cautela”, diz a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira (14). “A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação desancoradas e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”, acrescenta o BC.

    O encontro ocorreu na semana passada e, pela sétima vez consecutiva, o Copom reduziu a Selic. No entanto, a velocidade do corte diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião. Dessa vez, a redução foi de 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano.

    Expectativas

    Um dos principais motivos para a cautela do Copom é a desancoragem das expectativas de inflação. Apesar de estar em queda, o índice ainda se encontra acima da meta estabelecida pelo Banco Central, alimentando a incerteza entre os agentes econômicos. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

    Além disso, as projeções para a inflação divulgadas no último Relatório de Inflação do BC, em março, apontam para uma diminuição da inflação em ritmo mais lento em 2024, pressionado pela alta dos preços de alimentos e combustíveis. No relatório, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fechará 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de junho.

    Entre os possíveis motivos da recente desancoragem das expectativas de inflação, o BC elencou a piora do cenário externo; os recentes anúncios de política fiscal; e a percepção de agentes econômicos acerca do compromisso da autoridade monetária com o atingimento da meta ao longo dos anos. 

    “O comitê avalia que a redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira”, diz a ata.

    O cenário internacional mais adverso contribuiu para a decisão do Copom, de reduzir o ritmo do corte de juros. Para o BC, o aumento da volatilidade nos mercados financeiros globais, a desaceleração da economia americana e a persistência da inflação em diversos países geram incertezas quanto à trajetória da economia mundial.

    Mercado de trabalho

    Apesar dos desafios, o Copom reconhece que o cenário do mercado de trabalho e a atividade econômica brasileira apresentaram um desempenho mais dinâmico do que o esperado no primeiro trimestre de 2024. Esse crescimento, impulsionado principalmente pelo setor de serviços, contribuiu para a decisão de reduzir a taxa Selic, ainda que em um ritmo mais lento.

    Por outro lado, a resiliência da atividade e a pujança do mercado de trabalho sugerem uma menor elasticidade do hiato do produto (capacidade ociosa da economia) à política monetária, o que poderia induzir um processo de desinflação ainda mais lento.

    “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o BC.

    Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, estimulando a atividade econômica e reduzindo o controle sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

    Inflação

    A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

    Como resultado, o IPCA encerrou 2022 com alta de 5,8%, recuando em relação ao observado em 2021, de 10,1%.

    Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia da covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

    Em 2023, o IPCA fechou o ano com alta acumulada de 4,62%, acima do centro da meta determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.

    Em abril deste ano, pressionada pelos preços de alimentos e gastos com saúde e cuidados pessoais, a inflação do país foi a 0,38%, acima do observado no mês anterior (0,16%), mas abaixo do apurado em abril do ano passado (0,61%). De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA acumula 3,69%.

    Disciplina fiscal

    Novamente, o Copom reforçou a visão de que o “esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal”, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, “com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade”.

    A taxa neutra é aquela que nem estimula, nem desestimula a economia, ou seja, é a taxa de juros real consistente para manter o nível de atividade econômica, com o fomento ao pleno emprego e a inflação na meta. Quando o BC quer conter a demanda aquecida e frear a inflação, ele aumenta a taxa básica de juros para uma posição acima do juro neutro. A taxa de juros real neutra utilizada nas projeções pelo BC é de 4,5% ao ano.

    A política fiscal, de equilíbrio das contas públicas do país, também impacta as expectativas de inflação. O BC reafirmou que “uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”.

    “Ainda que as projeções de resultado primário e de trajetória da dívida não tenham se alterado significativamente, observou-se, no período, um aumento do prêmio de risco e uma percepção de piora da situação fiscal, de acordo com os agentes [financeiros] que respondem o Questionário Pré-Copom”, diz a ata.

    Os membros do colegiado acrescentaram que a tragédia climática no Rio Grande do Sul, além dos seus impactos humanitários, também terá desdobramentos econômicos e o Copom seguirá acompanhando.

    Divergências

    A reunião do Copom no último dia 8 foi marcada pela divergência dos seus membros em torno do nível de corte de juros que seria realizado. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao votar por um corte de 0,25 ponto.

    Além de Campos Neto, votaram por essa redução os diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, indicados pelo governo anterior. Votaram por uma redução de 0,5 ponto percentual Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, indicados pelo atual governo.

    Os membros que defenderam um corte maior também compartilharam da percepção de aumento das incertezas, mas alertaram sobre o custo de oportunidade de não seguir o guidance (orientação futura do Copom) da última ata, de corte de 0,5 ponto. “Eles discutiram se o cenário prospectivo divergiu significativamente do que era esperado a ponto de valer o custo reputacional de não seguir o guidance, o que poderia levar a uma redução do poder das comunicações formais do Comitê”, diz a ata.

    “Para tais membros, julgou-se apropriado, tal como em reuniões anteriores, seguir o guidance, mas reafirmando o firme compromisso com a meta. Robustecendo a análise, notaram que as projeções de inflação eram mais afetadas pela determinação da taxa de juros terminal e que a redução de 0,50 ponto percentual ainda manteria a política monetária suficientemente contracionista”, acrescentou o BC.

    Já para os membros que defenderam a redução de 0,25 ponto percentual, o guidance indicado na reunião anterior era condicional ao cenário previsto na época, no entanto houve alteração nas condições macroeconômicas. “Tais membros ressaltaram que muito mais importante do que o eventual custo reputacional de não seguir um guidance, mesmo que condicional, é o risco de perda de credibilidade sobre o compromisso com o combate à inflação e com a ancoragem das expectativas”, diz a ata.

    Via Agência Brasil

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegram Email
    fatos
    • Website

    Related Posts

    Governo vai propor isenção de energia para até 60 milhões de pessoas

    10 de abril de 2025

    Setor de serviços cresce 0,8% na passagem de janeiro para fevereiro

    10 de abril de 2025

    Preços dos alimentos cairão mais nas próximas semanas, diz ministro

    10 de abril de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Notícias principais

    Renato Lima, Secretário de Governo de José Sarto, é acusado de extorsão e má conduta na reta final do mandato

    10 de novembro de 2024

    Brasil estreia no Pré-Olímpico de futebol com 1 a 0 sobre a Bolívia

    19 de janeiro de 2021

    Trump vence primárias republicanas em New Hampshire

    29 de janeiro de 2024

    Salário mínimo de R$ 1.412 entra em vigor nesta segunda-feira

    29 de janeiro de 2024
    Não perca
    Política

    Entre agulhas e ações penais

    By fatos18 de abril de 2025

    Mesmo com processo no STF, Geddel dá repaginada no visual e é flagrado em clínica…

    Operação prende seis suspeitos de manipular jogos de futebol

    10 de abril de 2025

    PF faz operação contra desvios de dinheiro público destinado à saúde

    10 de abril de 2025

    Governo vai propor isenção de energia para até 60 milhões de pessoas

    10 de abril de 2025

    Assine nosso newsletter

    Receba as últimas notícias do portal Fatos do Brasil em seu e-mail.

    Quem somos
    Quem somos

    Bem-vindo (a) ao portal de notícias Fatos do Brasil. Somos uma plataforma de comunicação sobre o Brasil e para os brasileiros. Aqui, acreditamos que a informação é uma ferramenta poderosa de prestação de serviço ao cidadão e, por isso, trabalhamos com o bom jornalismo: sério, imparcial, transparente e responsável.

    Junte-se a nós na busca pela verdade e na construção de uma sociedade bem informada e participativa.

    contato@fatosdobrasil.com.br

    Últimas notícias

    Entre agulhas e ações penais

    18 de abril de 2025

    Operação prende seis suspeitos de manipular jogos de futebol

    10 de abril de 2025

    PF faz operação contra desvios de dinheiro público destinado à saúde

    10 de abril de 2025

    Governo vai propor isenção de energia para até 60 milhões de pessoas

    10 de abril de 2025
    Mais populares

    Jogos de Paris: Brasil confirmado no levantamento de peso e taekwondo

    16 de abril de 2024

    Brasil e Japão assinam acordos em agricultura e segurança cibernética

    6 de maio de 2024

    Sobretaxas vão prejudicar os próprios Estados Unidos, diz Lula

    27 de março de 2025

    Brasil estreia no Pré-Olímpico de futebol com 1 a 0 sobre a Bolívia

    19 de janeiro de 2021
    © 2025 Fatos do Brasil. Todos os direitos reservados.
    • Página inicial
    • Brasil
    • Economia
    • Esportes
    • Estados
    • Saúde
    • Política

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.